segunda-feira, 15 de setembro de 2025

GRANDE AMIGO

A maneira com Jesus Cristo gerenciou seus pensamentos, protegeu sua

emoção e lidou com os complexos papéis da história é capaz de não
apenas assombrar qualquer pesquisador da psicologia, mas também de
ajudar a prevenir as mais insidiosas doenças psíquicas das sociedades
modernas.
A psicologia e a psiquiatria tem muito a aprender com a personalidade do
homem Jesus. Ele é a maior enciclopédia de conhecimentos sobre as
funções mais importantes da inteligência e da saúde da emoção. O que
Ele viveu e falou nos momentos finais da sua vida não tem precedente
histórico. É a mais bela passagem da literatura mundial.
Um dia morreremos também. Quem se lembrará de mim e de você? Que
sementes plantamos para que possam germinar nos que ficam? Algumas
pessoas são esquecidas para sempre, porque viveram mas não semearam.
Outras se tornam memoráveis. Partem, mas seus gestos, seu carinho, sua
tolerância permanecem vivos no recôndito da memória dos que ficam.
O grande Amigo da mansidão foi tão extraordinário que partiu ao meio a
violenta história da humanidade. Jesus morreu, mas o que Ele foi e fez o
tornaram simplesmente um Mestre Inesquecível.
Ao morrer, parecia o mais derrotado dos seres humanos. Foi abandonado 
pelos amigos e destruído pelos inimigos. Mas sua história e sua morte foram
de tal forma magníficas que Ele simplesmente dividiu a história da humanidade.
A partir da existência de Jesus, ela é contada a.C(antes de Cristo) e d.C.
(depois de Cristo).
Sua tranqüilidade e generosidade transformaram-se em gotas de orvalho que
umedeceram o seco dos nossos sentimentos. O mundo nunca mais foi o
mesmo depois que o Mestre do Amor passou por aqui. Faz muitos séculos,
mas parece que foi ontem.


(Obra: O Mestre do Amor - Augusto Cury)

quarta-feira, 3 de setembro de 2025

AS DUAS TRISTEZAS

Há, sim, a tristeza construtiva - aquela que nos impulsiona para a Vida Superior, encaminhando-nos para o trabalho da melhoria íntima, perante a sede de ascensão espiritual. 

Existe, porém, a outra - a tristeza destrutiva - que se traja de luto, por dentro do coração, todos os dias, espalhando desânimo e pessimismo onde passa.
Observa a ti mesmo, a fim de que te imunizes contra semelhante doença da alma. 
Toda vez que comentamos nossos problemas, exagerando-lhes o tamanho ou dramatizando as dificuldades que nos chegam à existência; sempre que tomamos o tempo alheio, a fim de recordar sofrimentos passados que a Providência Divina já mandou apagar, em nosso benefício, com a esponja do tempo; em todas as situações nas quais nos pomos a exaltar os preconceitos próprios, desconsiderando a posição e a experiência  dos semelhantes; e, na generalidade dos casos em que nos pusermos a lamentar dissidências e desacordos, contendas e mágoas, estamos afastando de nós mesmos os melhores amigos, através da amargura e do ressentimento que destilamos com as nossas palavras. Naturalmente, cautelosos, esses companheiros preferem distância à partilha indébita de nossas aversões e frustrações, antagonismos e queixas, embora, sempre que generosos e leais, estejam claramente dispostos a apoiar-nos na restauração da própria harmonia. 
Compreendamos que ninguém estima a permanência num espinheiro e nem escolhe vinagre para brindar os laços diletos, e saibamos fornecer bondade e paz, entusiasmo e otimismo aos que se aproximem de nós, porquanto não há quem não necessite de alguém para executar os deveres que a vida lhe preceitue. 
Para isso, nós que sabemos rogar a Deus proteção e bênção, aprendamos igualmente a pedir à Divina Providência nos conceda a precisa coragem para silenciar desapontamentos e lágrimas, de maneira a doar paz e alegria, segurança e consolo aos outros, tanto quanto esperamos esses benefícios dos outros em auxílio a nós. 


(Obra: Coragem - Chico Xavier/Emmanuel)