Certos aspectos da nossa cidade passam despercebidos aos olhos, talvez por falta de treino ou simplesmente o hábito de encarar a rua como um vazio a ser transposto, entre ponto A e B. Assim, milhares de pessoas circulam diariamente pelo entorno do "conjunto do castelinho", como estudantes atarefados, trabalhadores atrasados, pedintes desocupados, mas todos eles completamente absortos em seus pensamentos para contemplar a singela beleza desse pequeno conjunto.
São alguns poucos metros quadrados que retratam uma época distante, onde a antiga estação elevatória, o poste a querosene, a balaustrada do cais e a bica d'agua eram elementos corriqueiros do cotidiano, aparelhos urbanos necessários a infra-estrutura da cidade, no início do séc. XX.
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