domingo, 16 de abril de 2017

O ESPÍRITA PERANTE A POLÍTICA DO MUNDO

Questão 60 – Como o espírita deverá se comportar perante a política do mundo?

O
 sincero discípulo de Jesus está investido de missão mais sublime, em face da tarefa política saturada de lutas materiais. Essa é a razão por que não deve provocar uma situação de evidência para si mesmo nas administrações transitórias do mundo. E, quando convocado a tais situações pela força das circunstâncias, deve aceitá-las não como prêmio para a doutrina que professa, mas como provação imperiosa e árdua, onde todo êxito é sempre difícil.
O espírita sincero deve compreender que a iluminação de um mundo, salientando-se que a tarefa do Evangelho, junto das almas encarnadas na Terra, é a mais importante de todas, visto constituir e consolar e instruir, em Jesus, para que todos mobilizem as suas possibilidades divinas no caminho da vida. Trocá-la por um lugar no banquete dos Estados é inverter o valor dos ensinos, porque todas as organizações humanas são passageiras em face da necessidade de renovação de todas as fórmulas do homem na lei do progresso universal, depreendendo-se daí que a verdadeira construção da felicidade geral só será efetiva com bases legítimas no espírito das criaturas.


Do livro “O Consolador” – Emmanuel / Chico Xavier

Nenhum comentário:

Postar um comentário