Em
1930, a Coca-Cola era a bebida não alcoólica mais popular da
Alemanha. Nos primeiros anos do regime nazista, foram construídas
cerca de 50 fábricas do refrigerante.
Quando
a Segunda Guerra Mundial eclodiu, em 1939, nada mais de Coca: os
laços comerciais entre os dois países foram rompidos.
Incapazes
de produzir a bebida, os alemães precisavam de algo que pudesse
refrescar suas gargantas. Max
Keith, chefe de operações da
filial alemã, utilizou os ingredientes existentes na Alemanha para
criar uma alternativa. Misturou soro de leite e fibras de maçã —
dois "restos dos restos" da indústria alimentícia, com
açúcar e água carbonada.
O
nome
foi
uma
escolha rápida. A reunião para decidirem como chamariam o produto
começou por Keith falando a todos usarem de sua imaginação
(fantasie
em
alemão). E ouviu, gritado, do vendedor Joe Knipp: "Fanta!".
Em
2015, para comemorar os 75 anos da bebida, a companhia lançou uma
edição especial com o design inicial da Fanta:
Na
Holanda ocupada, impossibilitada de prosseguir com a produção de
Coca-Cola, a Fanta possuía como a base do sabor o sabugueiro,
um fruto europeu. Diferentemente do refrigerante alemão baseado em
maçã.
Após
o fim da guerra, a Fanta foi aposentada, mas não esquecida. Por
vontade do público, a bebida voltaria às prateleiras em 1955,
quando a Coca-Cola quis competir com o lançamento de vários
refrigerantes sabor fruta da Pepsi. Só então, numa fábrica
italiana, surgiu a Fanta sabor laranja, a que hoje é sinônimo de
simplesmente Fanta.
As
garrafas atuais:
Hoje,
a bebida é vendida em mais de 100 países com mais de 90 sabores.
FONTE:
https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/invencao-fanta-nazismo.phtml
Nenhum comentário:
Postar um comentário