quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

LEI DO RETORNO

“E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que
fizeram o mal,
para a ressurreição da condenação .” – Jesus. (João, 5:29).

Em raras passagens do Evangelho, a lei reencarnacionista permanece tão clara quanto aqui, em que o ensino do Mestre se reporta à ressurreição da
condenação.
Como entenderiam estas palavras os teólogos interessados na existência de um inferno ardente e imperecível?


As criaturas dedicadas ao bem encontrarão a fonte da vida em se banhando nas águas da morte corporal. Suas realizações no porvir seguem na ascensão
justa, em correspondência direta com o esforço perseverante que desenvolveram no rumo da espiritualidade santificadora, todavia, os que se
comprazem no mal cancelam as próprias possibilidades de ressurreição na luz.
Cumpre-lhes a repetição do curso expiatório.


É a volta à lição ou ao remédio.
Não lhes surge diferente alternativa.
A lei de retorno, pois, está contida amplamente nessa síntese de Jesus.
Ressurreição é ressurgimento. E o sentido de renovação não se compadece com a teoria das penas eternas.
Nas sentenças sumárias e definitivas não há recurso salvador. Através da referencia do Mestre, contudo, observamos que a Providência Divina é muito
mais rica e magnânima que parece.
Haverá ressurreição para todos, apenas com a diferença de que os bons tê-la-ão em vida nova e os maus em nova condenação, decorrente da criação
reprovável deles mesmos.



Obra: Pão Nosso - Chico Xavier/Emmanuel

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