Localizados na parte mais distal do meu corpo.
Lá ficam eles....
Referenciados como esquerdo e outro direito,
Pequenos aparentemente frágeis.
Uns mostrando beleza, outros nem tanto
São achatados, descamados.
Lá ficam eles...
Algumas vezes são olhados pelos os lá de cima com ar de empoderamento.
Há! Não sabem esses,
Que são os lá de baixo. Que os sustentam.
São a base, o alicerce.
Sem eles o tronco não se firma.
E então, aquele lá de baixo passa a ter um valor incontestável.
São frágeis. Pequenos.
Me levam onde quero.
O todo poderoso cérebro manda. Eles obedecem.
Aceitam o comando,
Vão pelos ladrilhos e passarelas da vida.
Trilhando em compasso,
Primeiro um, depois o outro.
Compasso ordenado.
Há! Como são importantes.
Tão poderosos.
Sua falta e valor só são reconhecidos quando acometidos pelas “ITS”:
As tendinites, artrites, neurites, vasculites ou fraturas.
Que fazem deles um ser latente de dor, sensação de espeto agudo lhes cutucando a parte mais profunda de sua alma.
E nesse momento se percebe o quanto são poderosos em relação ao restante do meu ser, como estrutura que me movimenta de um lado para outro.
Meus pés...
Eliete Terezinha Januário silva
Enfermeira Hospital Universitário- UFSC
Novembro/2012
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