Dois protestos inesperados marcaram a cerimônia de encerramento da Copa das Confederações, no Maracanã. O primeiro deles foi com dois figurantes da festa, uma mulher e um homem, que ajudavam a carregar um balão gigante dentro do gramado, durante o show, abriram uma faixa pedindo a "imediata anulação da privatização do Maracanã". Surpreendidos, seguranças retiraram os manifestantes do gramado. A cena foi muito rápida e nem todos os espectadores, no estádio, perceberam. O segundo protesto também veio do palco, atrás de Ivete Sangalo. Uma bandeira com os dizeres "Ser gay é...mara...aberração é o preconceito!".
Segundo apuração a Fifa, os seguranças conduziram os figurantes para fora do estádio, sem qualquer violência ou consequências. A Fifa e o COL (Comitê Organizador Local) proíbem protestos dentro dos estádios das Copa das Confederações.
As manifestações acabaram deixando em segundo plano o show programado. Foi um espetáculo destinado a mostrar a diversidade da produção musical brasileira, do axé ao samba, passando pela MPB e sertanejo, intitulado "Juntos num só ritmo". A cerimônia, eletrizante, ocorreu 90 minutos antes da decisão da Copa das Confederações.
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