Há pessoas que adoecem com a felicidade e o
sucesso dos outros. Pessoas assim não conseguem ver nada de positivo no
próximo. Está sempre criticando, fazendo uma brincadeirinha de mau gosto,
enfim, está sempre disposto a desqualificar aquilo que na verdade ele gostaria de
elogiar só que a sua inveja não permite.
Não tenho dúvida que a inveja é um importante
fator de desmotivação e que pode comprometer consideravelmente o clima
organizacional no ambiente de trabalho. A inveja enfraquece as pessoas,
angustia quem deseja produzir e pode lavar o funcionário a uma profunda
depressão.
Pessoas invejosas atrapalham a organização no
alcance dos seus objetivos e de suas metas, pois ao deslocarem ao foco do seu
trabalho dos assuntos da empresa para a vida do colaborador, tornam a empresa
tão doentia quanto elas. E, convenhamos, uma empresa doentia não tem como ser
vencedora.
Torna-se difícil, porém, a situação em que a
inveja parte do chefe em relação ao seu subordinado. Parece brincadeira, mas há
muitas situações onde um subordinado não consegue ascensão na empresa pelo fato
do seu superior sentir inveja do trabalho desse subordinado. É aquele caso que
acho que já se tornou clássico no mundo das organizações onde todo mundo é bom,
é competente e tem disposição para o trabalho menos o cara que o invejoso
inveja.
Como podemos observar, não é tarefa das mais
fáceis conviver com alguém que queira e torça pelo nosso infortúnio. Não é
fácil e muito menos saudável. Pelo contrário, trabalhar numa empresa onde não
há possibilidade de construção de alianças amigáveis e profissionais por causa
da inveja é o prenúncio da derrota, não do invejado, mas da organização como um
todo.
Robert Lobato
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