Equilíbrio é firmeza e segurança.
Quem vive em equilíbrio, vive sereno e confiante, não vacila, não corre, não empurra ninguém. Caminha, sabendo para onde se dirige.
Pode a vida oferecer-lhe múltiplas experiências, as mais felizes e as mais danosas, e o homem equilibrado logo assume o controle em todas as situações.
Para ele, viver é aprender; sabe tirar proveito de tudo, considera todas as circunstâncias como lições, acomoda valores, organizando sua economia moral.
É um privilégio a oportunidade de vivermos ao lado de uma pessoa assim. Com ela adquirimos também o dom maravilhoso do equilíbrio.
Esta palavra nos fala muito de perto, sobretudo neste século de transformações vertiginosas, diante das quais todos se desequilibram.
Ninguém que viva inseguro poderá viver feliz.
Equilíbrio. Como obtê-lo? Perguntarão.
Não há uma fórmula para a resposta. Resta saber que depende muito de nossos esforços e, sobretudo de entender ou procurar entender a finalidade desta vida. O raciocínio mais simples nos faz compreender que tudo age para um fim num plano que foge à nossa percepção relativa. A mais obscura célula trabalha no conjunto que define um órgão; este integra um sistema que, junto a outros, constitui o organismo.
Compreender a vida é descobrir dentro de si mesmo os valores sepultados que nos são conhecidos, e aflorá-los para que se revelem através dos nossos atos.
Dizem todos os pensadores que a maior realização do homem é o conhecimento de si mesmo, sem o que sua vida é algo sem expressão; só experiência e dor.
O autoconhecimento faz o homem ter paz consigo mesmo, com a humanidade e com Deus. Ao encontrar-se, sabe o que faz no mundo. Vive em equilíbrio.
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