A MILIONÁRIO QUE AJUDOU PASSAGEIROS DO TITANIC E SOBREVIVEU AO NAUFRÁGIO
Margaret Brown ganhou prestígio internacional por socorrer passageiros do Titanic
durante desastre com navio
Jack
e Rose, os protagonistas de Titanic (1997), foram personagens
criados. Mas muitas pessoas que aparecem no filme interpretam
passageiros reais. Uma delas é Margaret Brown, retratada como uma
milionária carismática e bem-humorada e interpretada pela atriz
Kathy Bates.
O que pouca gente sabe é que, além do que foi revelado
a seu respeito, Margaret teve uma vida empenhada em causas sociais e
políticas, e depois de ajudar no Titanic ganhou prestígio
internacional e lutou por avanços nos Estados Unidos e na Europa.
MILIONÁRIA
E ATIVISTA
Jack e Rose, os
protagonistas de Titanic (1997), foram personagens criados. Mas muitas
pessoas que aparecem no filme interpretam passageiros reais. Uma delas é
Margaret Brown, retratada como uma milionária carismática e
bem-humorada e interpretada pela atriz Kathy Bates.
O que pouca gente sabe é que, além do que foi revelado a seu respeito,
Margaret teve uma vida empenhada em causas sociais e políticas, e depois
de ajudar no Titanic ganhou prestígio internacional e lutou por avanços
nos Estados Unidos e na Europa.... - Veja mais em
https://universa.uol.com.br/noticias/redacao/2019/04/09/margaret-brown-uma-feminista-inafundavel-a-bordo-do-titanic.htm?cmpid=copiaecola
Jack e Rose, os
protagonistas de Titanic (1997), foram personagens criados. Mas muitas
pessoas que aparecem no filme interpretam passageiros reais. Uma delas é
Margaret Brown, retratada como uma milionária carismática e
bem-humorada e interpretada pela atriz Kathy Bates.
O que pouca gente sabe é que, além do que foi revelado a seu respeito,
Margaret teve uma vida empenhada em causas sociais e políticas, e depois
de ajudar no Titanic ganhou prestígio internacional e lutou por avanços
nos Estados Unidos e na Europa.... - Veja mais em
https://universa.uol.com.br/noticias/redacao/2019/04/09/margaret-brown-uma-feminista-inafundavel-a-bordo-do-titanic.htm?cmpid=copiaecola
Jack e Rose, os
protagonistas de Titanic (1997), foram personagens criados. Mas muitas
pessoas que aparecem no filme interpretam passageiros reais. Uma delas é
Margaret Brown, retratada como uma milionária carismática e
bem-humorada e interpretada pela atriz Kathy Bates.
O que pouca gente sabe é que, além do que foi revelado a seu respeito,
Margaret teve uma vida empenhada em causas sociais e políticas, e depois
de ajudar no Titanic ganhou prestígio internacional e lutou por avanços
nos Estados Unidos e na Europa.... - Veja mais em
https://universa.uol.com.br/noticias/redacao/2019/04/09/margaret-brown-uma-feminista-inafundavel-a-bordo-do-titanic.htm?cmpid=copiaecola
Nascida
nos Estados Unidos em 1867, Molly, que era filha de imigrantes,
frequentou a escola até os 13 anos, quando precisou ir trabalhar em
uma fábrica de tabaco para ajudar nas despesas da família. Aos 18
se mudou para o Colorado, onde arranjou emprego em uma tapeçaria e
conheceu seu futuro marido, James Joseph Brown. Ela só ficou rica e
integrou a alta sociedade do final do século 19 quando seu marido
descobriu ouro no fundo de uma mina.
No
entanto, a mudança repentina de vida não afetou seus princípios.
Orgulhosa de seu passado humilde, Molly passou a se
comprometer com causas sociais em defesa dos direitos das mulheres,
das crianças e dos trabalhadores. Fazia parte de movimentos
feministas e ajudou a estabelecer uma seção da Associação
Nacional Americana do Sufrágio Feminino no Colorado e o primeiro
Juizado de Menores dos Estados Unidos.
Influenciada
pelas Gibson Girls, as primeiras mulheres modernas de sua época,
Molly também criou o hábito de viajar à Europa para estudar
teatro, música, literatura e idiomas. "Com o conhecimento que
adquiriu por seus próprios esforços, tornou-se membro e fundadora
do Denver Woman's Club", explica Kristen Iversen em seu livro
"Molly Brown: Desvendando o Mito". Essa organização fazia
parte de uma rede que defendia a alfabetização, a educação, o
voto feminino e os direitos humanos no Colorado e no restante de seu
país. Como consequência, Molly ganhou popularidade e respeito na
sociedade. Em 1899, chegou a dar uma festa para arrecadar fundos e
construir um hospital para pessoas carentes.
UM
ICEBERG EM SEU CAMINHO
Em
1912, Molly, como de costume, estava em viagem pela Europa quando
recebeu um telegrama dos Estados Unidos informando que seu neto
estava doente. "Na esperança de ajudar, interrompeu sua estadia
no exterior e reservou uma passagem para o próximo navio de partida
para os Estados Unidos. Era o Titanic", comenta a historiadora
Elaine Landau em seu livro "Heroína do Titanic: A Verdadeira
Inafundável Molly Brown". O percurso que o possante
transatlântico faria de Southampton, na Inglaterra, até Nova York
levaria sete dias.
Foi
quando na noite de 14 de abril, Molly não teve mais certeza de nada.
O Titanic havia colidido com um iceberg ao norte do oceano Atlântico
e mais da metade das pessoas a bordo morreriam no naufrágio por não
haver botes salva-vidas para todos. Molly, em vez de se desesperar,
não só ajudou a encher os botes de gente, como depois de ser
forçada a embarcar em um deles quis voltar para resgatar os que
congelavam na água. Ao propor isso, entrou em conflito com Robert
Hichens, um encarregado que temia dos náufragos virarem a
embarcação. Impedida, Molly então se conteve em remar e confortar
mulheres que estavam abaladas.
Quando
os sobreviventes foram resgatados pelo navio Carpathia, Molly se
predispôs a distribuir alimentos, bebidas e cobertores. Como também
era poliglota, usou suas habilidades linguísticas em francês,
alemão e russo para que os imigrantes que estavam a caminho da
América pudessem se comunicar, encontrar amigos, familiares e buscar
assistência médica.
Recebendo
uma condecoração pela ajuda humanitária prestada às famílias
das
vítimas da tragédia.
CONQUISTAS PÓS-TITANIC
Quando
chegou a Nova York, Molly então virou o centro das atenções. Sua
bravura e boas ações já estavam sendo noticiadas pela imprensa, o
que lhe conferiu prestígio internacional e um cargo de presidente do
Comitê de Sobreviventes do Titanic. No mês seguinte à tragédia,
ela ainda conseguiu arrecadar quase 10 mil dólares para aqueles que
perderam tudo no Titanic. Em uma carta endereçada à filha,
escreveu: "Estão pedindo ao Congresso que me dê uma medalha.
Se eu precisar chamar um especialista para examinar minha cabeça é
devido ao título de heroína do Titanic".
Não
só foi condecorada, como também homenageou o capitão e cada
tripulante do navio que a resgatou com as demais vítimas, e ainda
conseguiu que erigissem um memorial dedicado às mulheres do Titanic
em Washington D.C. Nos anos seguintes, Molly se envolveu com a
Primeira Guerra (1914-1918) e ajudou voluntariamente na reconstrução
das áreas devastadas na Europa e no socorro de soldados feridos. "Na
França, recebeu uma condecoração por seus méritos civis, a Ordem
Nacional da Legião de Honra", observa a escritora
Kristen Iversen. Molly foi também uma das primeiras mulheres a
concorrer ao Senado americano por duas vezes.
Em seus últimos anos
de vida, manteve seu trabalho de ativista, filantropa e ainda chegou
a atuar como atriz de teatro. Na cultura popular ficou conhecida como
"Molly, a inafundável" e virou tema de novelas de rádio,
um musical da Broadway e vários filmes. Em Titanic, de James
Cameron, foi interpretada pela atriz Kathy Bates, que pelo papel foi
indicada ao SAG Awards.
FONTE:
https://universa.uol.com.br/noticias/redacao/2019/04/09/margaret-brown-uma-feminista-inafundavel-a-bordo-do-titanic.htm
Instagram: instagram.com/joaopaulo.rieg
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