Sinais de um profissional na zona de conforto
É comum que com o passar do tempo
(registre-se aqui não apenas os anos, mas também os meses) é comum que o
profissional sinta-se seguro pela experiência adquirida no dia a dia. Todavia,
isso não significa que ele chegou ao "ponto ideal" e que tampouco não
precise aprimorar ou desenvolver novas competências. Por esse motivo, o
permanente processo de autodesenvolvimento faz o diferencial significativo para
a carreira de qualquer pessoa, não importa o segmento que ela atue. Se por um
lado há profissionais que têm a preocupação de se manter "conectados"
e acompanhar as transformações no meio organizacional, existem os que caem na
chamada zona de conforto. Em princípio, essa expressão poderia nos remeter a
uma situação de tranquilidade, mas é um estado de "perigo". Isso
porque o indivíduo simplesmente congela no tempo e no espaço, não progride e
tem a sua empregabilidade ameaçada por ficar obsoleto não apenas em relação às
inovações, mas também às pessoas que o cercam. A seguir, confira alguns sinais
de quem se encontra na zona de conforto e fique atento para se manter longe ou
mesmo sair dela.
1 -
"Autoconfiança" em excesso - "Estou muito bem dessa
forma. Para que vou mudar se o que faço há 20 anos sempre deu certo?".
Esse é um dos erros mais sérios que qualquer profissional comete para si:
acreditar firmemente que sua bagagem sempre será suficiente diante de um mundo
em constante transformação.
2 -
Mudança é moda - Nem tudo que surge deve ser enquadrado como modismo e
que, brevemente, será relegado ao esquecimento. É muito mais cômodo para quem
está na zona de conforto acreditar que os processos de inovação passarão
rapidamente, apenas para lhes dar o respaldo de que é desnecessário investir
até mesmo em si. Sempre existirá algo novo e positivo para serem incorporados
ao conhecimento já "armazenado" através das nossas vivências.
3 -
Falta de perspectivas? - É inegável que a zona de conforto tira as
perspectivas das pessoas, seus sonhos e até a autoconfiança. A partir do
momento em que o indivíduo fica "paralisado", deixa de sonhar e
quando isso ocorre, a pessoa abre as portas para um caminho escorregadio. Sem
perspectivas o indivíduo fica vulnerável tanto no campo pessoal quanto
profissional.
4 -
Choque de gerações - Lidar com profissionais que não façam parte da sua
geração é algo que dificilmente agrada a quem vive na zona de conforto. Os
jovens nunca o entenderam e nem fizeram esforço para compreender seu
"ponto de vista". A experiência é o que conta na prática e quem chega
só tem que seguir a sua "cartilha".
5 - Faz
isso? - Delegar responsabilidades é uma ação saudável para qualquer
profissional. Contudo, não são raros os casos de profissionais que aproveitam a
oportunidade dos anos de casa e quando um estagiário ou um funcionário é
recém-contratado, perdem a coragem para tudo. É uma lista enorme de pedidos
inusitados: pega um cafezinho, faz uma ligação para o ramal tal, não se esqueça
de verificar se todas as luzes da sala foram apagadas. Lógico que um ou outro
pedido não tira pedaço, mas pedir água a um colega de trabalho quando o
garrafão está à sua frente, é sinal de comodismo explícito.
6 -
Tempo - "Eu não tenho tempo para gastar com bobagens!" Quantas
pessoas já não proferiram essas palavras, quando o assunto foi realizarem um
curso, um treinamento? Quando a gente não quer, qualquer desculpa serve...
7 -
Minha paz - Outro argumento muito usado por quem está na zona de
conforto e deseja permanecer nela, é afirmar que quando alguém está disposto a
lhe apresentar algo que o faça mudar seus hábitos, tem apenas o objetivo de lhe
tirar a paz, a tranquilidade. Nesse caso, o processo de aprendizagem é
considerado como um "vilão" e não uma oportunidade de crescimento
profissional.
8 - Não
dá certo - Quando alguém está na zona de conforto acredita firmemente
que as mudanças são ruins para ele e para os que estão à sua volta. Caso veja
algum profissional empenhado em um processo de melhorias para o seu
departamento, faz questão de comentar com os demais colegas "Isso não vai
dar certo. Olha o que estou dizendo!". Ou seja, nem faz e não deseja que
outra pessoa o faça.
9 - Boa
vida! - Muitas vezes, quem está na Zona de Conforto e vê um colega de
trabalho dedicando-se à realização de um determinado curso, ao invés de tomar
aquela pessoa como fonte de inspiração para sair do comodismo, aproveita a
oportunidade para chamar quem se esforça de "boa vida"".
"Há fulano faz isso e aquilo porque não tem responsabilidades, é um
verdadeiro boa vida". Ou seja, inverte totalmente a situação.
10 -
Péssimo ouvinte - Outra característica de quem vive na desconfortável
"Zona de Conforto" é não parar para ouvir o que a outra parte tem a
lhe dizer. Quando o assunto não o agrada, levanta-se e não quer conversa.
Argumento não existe, ele simplesmente não quer escutar e "ponto final".
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